Já faz um tempo que a discussão sobre a proximidade entre negócio e TI não abre mais espaço para dúvidas: hoje, as estratégias empresariais só são alcançadas com o apoio de metodologias e de soluções tecnológicas. Nesse sentido, de nada adianta ter softwares e sistemas que resolvam todos os problemas da empresa se ela não puder contar com uma infraestrutura de TI robusta para suportar as necessidades da organização. Para ficar mais clara essa relação, imagine uma empresa que oferece aos seus clientes um canal de atendimento online.
Ali, ele pode simular e realizar operações, comprar produtos e serviços e ainda utilizar meios de pagamentos digitais para concluir o negócio. Essa plataforma virtual da empresa é bastante completa, com funcionalidades que atendem às principais necessidades do cliente, e oferece uma excelente experiência de usabilidade. Até aqui, a empresa possui uma solução dos sonhos, e tudo funciona em perfeita harmonia.
Agora, um toque de realidade! Imagine que, em uma certa manhã, o sistema simplesmente fique fora do ar e os canais de atendimento ao cliente comecem a ser dominados por reclamações daqueles que precisam completar uma operação naquele dia, como emitir um boleto que está vencendo naquela data, por exemplo.
Nesse cenário internamente, incidentes e alarmes começam a ser abertos, e toda a esteira de operações de TI para tudo o que está sendo feito para se dedicar a resolver esse verdadeiro desastre. Apagar esse incêndio é prioridade máxima; o resto — todo o resto do negócio — fica para depois.
Quando problemas como o daquele exemplo ocorrem na cadeia operacional da TI, o maior impactado é o negócio. Justo ele, que deveria merecer todas as atenções de todos os gestores das empresas, inclusive os gestores de TI. Quantas vezes uma empresa não precisa, efetivamente, parar tudo porque algo errado acontece na infraestrutura de TI — e esse “tudo” contempla nada menos que todo o negócio em si? Dá para imaginar quanto de dinheiro é perdido quando o que mais interessa fica fora do ar?
Sim, existem métodos para esse tipo de cálculo, mas não adianta prever; é preciso se preparar para que as previsões não se concretizem. É preciso investir na otimização dos serviços técnicos de infraestrutura para que o pior não precise ser enfrentado.
Bom, tudo o que está sendo falado aqui remete ao ciclo proposto pelo framework ITIL (Information Technology Infrastructure Library), que contempla algumas disciplinas, como os gerenciamentos de incidentes, problemas, capacidade, disponibilidade, desempenho, dentre outros.
Portanto, nesse guia de boas práticas de gestão de serviços de TI, a premissa é manter a infraestrutura tecnológica apta para suportar com eficiência as estratégias do negócio. E não é à toa que o método é reconhecido e aplicado internacionalmente: hoje as empresas já enterraram a discussão mencionada no início deste post, e é compartilhada a certeza de que a TI é totalmente conectada com o negócio.
Quando se tem um parque tecnológico otimizado, independente do porte da empresa — sendo considerado como “parque” desde um datacenter robusto até um conjunto médio ou pequeno de servidores e outros equipamentos —, o resultado é uma empresa mais produtiva, competitiva, e que tem condições de se diferenciar em seu mercado de atuação.
As empresas que já perceberam a relevância da infraestrutura de TI no negócio conquistaram alguns ganhos, dos quais vamos comentar quatro a seguir.
Quando uma empresa estrutura adequadamente sua TI, boa parte dos processos pode ser automatizada, o que significa menor risco operacional, redução das falhas e gargalos, melhor tempo de resposta ao cliente, simplificação dos fluxos, redução de custos e muito mais produtividade e eficiência.
Com isso, gestores podem se dedicar mais ao estratégico e à questões mais relevantes para o negócio, como o relacionamento com o cliente e a visão de futuro da empresa, com foco no seu amadurecimento e consolidação no mercado.
Para que haja um suporte efetivo ao negócio, o padrão de disponibilidade de grande parte dos serviços de TI é algo próximo de 24 horas por dia, 7 dias por semana. Ou seja, serviços e informações precisam estar ao “alcance das mãos”, muitas vezes ao alcance de apenas um toque na tela.
Além dos serviços, que precisam estar disponíveis ao cliente, é indispensável também que as informações que embasarão a tomada de decisão estratégica estejam acessíveis a todo momento, para que os gestores possam responder rapidamente a mudanças e desafios do mercado.
Uma infraestrutura tecnológica atualizada e composta de equipamentos monitorados oferece mais segurança aos dados do negócio. Quando se tem servidores protegidos por aplicações que guardam os ativos informacionais, pode-se dizer que o segredo do negócio está resguardado.
No caso de empresas que precisam transitar informações do cliente pelos seus sistemas, não há opção, e esse tipo de necessidade precisa ser atendida. Além disso, com a popularização de dispositivos móveis e de outros equipamentos, as empresas estão sendo invadidas pela onda BYOD (bring your own device), na qual funcionários trazem seus notebooks, tablets e outros equipamentos para executar seu trabalho dentro e fora da empresa.
E isso exige ainda mais controle de acesso e segurança nas operações. Com essa nova realidade, a empresa pode ficar vulnerável a ataques digitais caso não se preocupe em aperfeiçoar seu ambiente de TI para se livrar desse tipo de ameaça.
Quando se tem uma infraestrutura de TI robusta — não em termos de tamanho, mas sim de organização — é possível simplificar o acesso ao negócio e detectar problemas que exigem ações rápidas da parte do gestor. Além disso, acompanhar e monitorar o desempenho de equipes e processos é uma forma de contribuir para melhores índices de produtividade na empresa.
O ideal é que a infraestrutura de TI seja otimizada no mesmo ritmo do crescimento do negócio. Isso significa que a TI não pode ser vista como um custo, mas sim como o investimento que permitirá trazer à empresa atributos como agilidade, eficiência, produtividade e satisfação dos clientes. Além disso, será possível manter uma boa gestão contando com bom desempenho, estabilidade e escalabilidade dos recursos tecnológicos.
Quando o core business não é a tecnologia em si, as empresas precisam buscar suporte no mercado. Então, é importante considerar uma busca de parceiros de confiança, e empresas que possam oferecer a melhor solução para gerenciamento da infraestrutura de TI do negócio, seja ele do tamanho que for.
Monitorar todo o ambiente tecnológico é fundamental para identificar falhas e causas-raiz de problemas, evitar ou tratar agilmente incidentes, manter todos os serviços disponíveis, ajustar capacidades para que o desempenho esperado seja alcançado e, ainda, inserir mecanismos de segurança para que todos os ativos de TI estejam protegidos de ataques e vulnerabilidades diversas.
Nesse sentido, o melhor tipo de parceiro é aquele que oferece não só o serviço de gestão da infraestrutura, como também uma consultoria para que seja mapeada a realidade da empresa e identificadas as reais necessidades. Só assim poderá ser entregue um pacote totalmente aderente ao negócio, sob medida.
Depois do serviço de gestão integrada da infraestrutura de TI estiver implementado, é fundamental que o fornecedor também disponibilize suporte a todas as soluções tecnológicas que forem entregues para manter a performance desejada na TI.
Diante de tudo isso, se a sua empresa tem interesse em um diagnóstico para direcionar racionalmente investimentos em infraestrutura de TI, solicite consultoria à Zillion. Com certeza, a melhor estratégia de gestão de infraestrutura de TI será elaborada para que o ambiente tecnológico possa oferecer ao seu negócio tudo o que ele precisa!